O presente blogue tem como objectivo divulgar os trabalhos realizados pelos alunos dos diferentes ciclos de ensino do Agrupamento de Escolas José Afonso - Alhos Vedros, no âmbito da temática das Comemorações do Centenário da República Portuguesa.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
TRABALHOS REALIZADOS POR ALUNOS DO 9ºANO TURMA D
domingo, 5 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA - JARDIM DE INFÂNCIA E ESCOLAS DE 1º CICLO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ AFONSO
1º Ciclo Bairro Gouveia:
COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA - ESCOLA BÁSICA 2,3 JOSÉ AFONSO - ALHOS VEDROS
Alguns alunos da nossa escola escreveram a seguinte notícia, sobre este acontecimento:
"ALUNOS COMEMORAM O CENTENÁRIO DA REPÚBLICA"
No dia 4 de Outubro de 2010, véspera do Centenário da República, a Escola José Afonso, Alhos Vedros, reuniu todos os alunos, professores e funcionários, no recinto da escola por volta das 10h30 para comemorar o Centenário.
Para hastear a bandeira Nacional foram convidados quatro alunos do 9ºano e ao som do Hino Nacional os alunos, professores e funcionários cantaram todos em conjunto.
No final foram largados 300 balões com as cores da Bandeira Nacional, verde, amarelo e vermelho. Desta forma se comemorou o Centenário da República na escola, tendo os alunos ficado muito satisfeitos.
Alunos do 7ºA–em Língua Portuguesa(Professora Maria da Luz Dourado)
De facto, no dia 4 de Outubro, logo muito cedo, antes de se iniciarem as aulas do primeiro tempo da manhã, já alguns professores e alunos da José Afonso se encontravam na escola para procederem ao enchimento dos balões, e a todos os preparativos necessários para que se atassem os fios nos balões e se colocassem os mesmos em lugar seguro.
Posteriormente, perto das 10h30m, todos os professores, alunos e funcionários se concentraram no pátio da escola (entretanto já se havia entregue um balão a cada aluno, num total de 300 balões, 100 de cada cor). Os delegados de cada uma das quatro turmas do nono ano, efectuaram o transporte solene da Bandeira Nacional, posteriormente hasteada com a ajuda de alguns alunos do 5º ano de escolaridade e pelo professor Pedro Nunes. Em simultâneo cantava-se o Hino Nacional em toda a escola.
Alguns dos trabalhos realizados pelos alunos no âmbito das comemorações na José Afonso, encontravam-se expostos no Polivalente.
sábado, 16 de outubro de 2010
- A MINHA PÁTRIA VIVE EM MIM -
Foi assim que cada jovem deixou voar com sonhos que os adultos também sonharam e ainda acreditam ser possíveis , balões cheios de alegria. Aprenderam a solidariedade, o respeito pela sua identidade.
Muitos cantaram pela primeira vez, um Pais, que embora não tenha sido o seu berço, os acolhe com respeito e sentido de responsabilidade. Uma boa aula de História e de Formação Cívica, datada de 4 de Outubro de 2010...
“Meu Portugal”
Meu Portugal querido, minha terra
De risos e quimeras e canções
Tens dentro em ti, esse teu peito encerra,
Tudo que faz bater os corações !
Tens o fado. A Canção triste e bendita
Que todos cantam pela vida fora;
O fado que dá vida e que palpita
Na calma da guitarra onde mora !
Tu tens também a embriagues suave
Dos campos, da paisagem ao sol poente,
E esse sol é como um canto d’ave
Que expira à beira-mar, suavemente…
Tu tens, ó Pátria minha, as raparigas
Mais frescas, mais gentis do orbe imenso,
Tens os beijos, os risos, as cantigas
De seus lábios de sangue !… Às vezes, penso
Que tu és, Pátria minha, branca fada
Boa e linda que Deus sonhou um dia,
Para lançar no mundo, ó Pátria amada
A beleza eterna, a arte, a poesia !…
Florbela Espanca - Trocando olhares - 19/06/1916
PÁTRIA - SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Do longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
RECOMEÇA...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
[Miguel Torga]
Do Núcleo de Articulação Pedagógica para os nossos alunos
domingo, 3 de outubro de 2010
A REPÚBLICA: TINTAS E PINCÉIS :)
Os trabalhos que se seguem, em registo fotográfico, resultam das diferentes iniciativas planificadas no âmbito das Comemorações do Centenário da República Portuguesa. Foram, na sua maioria, projectados e coordenados pelo docente Pedro Nunes que, com as suas turmas, reproduziu algumas caricaturas, representativas de grandes figuras políticas da Primeira República, e outras. Apenas um dos cartazes, reproduzindo a caricatura de Manuel de Arriaga, foi pintado por duas docentes de História, Carla Fernandes e Isabel Gonçalves e pela professora Coordenadora do PNL, Maria da Luz Dourado, tendo sido o esboço de todo o desenho feito na aula de EMRC sob orientações do professor. Estes trabalhos estão expostos no polivalente da escola e no espaço BE/CRE, conjuntamente com outros, realizados por alunos de 9º ano ( História ) e 5º/6º ( HGP ).
1- Está na hora de festejar os 100 anos da República!!!!!
Power Point " A Primeira República"
Apresentado nas turmas de 9º ano -História
sábado, 2 de outubro de 2010
A QUEDA DA MONARQUIA E A PRIMEIRA REPÚBLICA
1910 - Lei da liberdade de imprensa
Lei do direito à greve
"A Portuguesa" é adoptada como hino nacional
1911 - Criação do "escudo" como unidade monetária
Reforma do ensino primário e universitário
Instituição do descanso semanal obrigatório
1917 - Participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial
Revolta militar e ditadura do monárquico Sidónio Pais
Sidónio Pais morre num atentado.
Surto de gripe pneumónica que matou 102 750 pessoas
1919 - Institui-se o horário de 8 horas de trabalho
António José de Almeida é eleito Presidente da República
1921 - Criação do Partido Comunista
1922 - Viagem aérea de Gago Coutinho e Sacadura Cabral
domingo, 19 de setembro de 2010
COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA- ESCOLA 2,3 JOSÉ AFONSO - ALHOS VEDROS
ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO DIA 4/10/2010
- Enchimento de balões e preparação do polivalente
7ºA – Profª Isabel Gonçalves
8ºA _ Profª Sílvia Matos
Profº Pedro Nunes
Outros
10h30m
- Transporte da Bandeira Nacional (4 alunos de 9º ano)
10h35m
- Lançamento de Balões
- Hastear da Bandeira Nacional
- Interpretação do Hino Nacional (todos os alunos )
Professores de Educação Musical
11h – 13h15m
- Ensino da dobragem solene da Bandeira Nacional
Os professores das turmas de 5º ano indicadas, devem acompanhar os alunos até ao polivalente, para desenvolverem a actividade prevista.
Esta actividade será ensinada por alunos do 9ºB e do 9ºD a alunos do 5º ano
11h00 – 5ºA e 5ºB
11h50 _ 5ºC e 5ºD
12h35 _ 5ºE e 5ºF
domingo, 12 de setembro de 2010
VISITA DE ESTUDO À EXPOSIÇÃO “VIVA A REPÚBLICA”- Cordoaria Nacional
COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
VISITA DE ESTUDO A REALIZAR DURANTE O 1º PERÍODO
Competências Específicas
- Recolher, organizar e interpretar informação diversa, transformando-a em conhecimento dinâmico, sobre Portugal durante a 1ª República nas diferentes dimensões sociais, políticas, económicas, culturais e religiosas.
Conteúdos Indicadores de Aprendizagem/utilização e aplicação de competências
(o aluno deve ser capaz de: )
-Relacionar a divulgação das doutrinas republicana com as novas condições sociais decorrentes, sobretudo, da lenta mas progressiva industrialização e do crescimento das cidades de Lisboa e Porto;
- Conhecer a conjuntura económica e política que esteve na origem da implantação da República;
- Identificar medidas governativas da 1ª República nomeadamente no campo social, do ensino e das relações Igreja-Estado, compreendendo as razões da oposição de sectores da sociedade e algumas dessas medidas;
- Conhecer o equilíbrio de forças e os interesses internacionais que levaram à participação de Portugal na 1ª Guerra mundial;
Articulação/ Flexibilização Curricular
EMRC
Hist.
HGP
Geo.
ITIC
C.Nat
PCT
1.6. 9.
Avaliação Formativa 1ºperíodo
Ficha de Observação/
guião de visita do aluno
quarta-feira, 14 de julho de 2010
PENSAR A HISTÓRIA - A REPÚBLICA E A IGREJA
Contrariando as previsões de Afonso Costa, a “Lei da Separação (1911) despertou nos católicos uma vitalidade insuspeitável” – disse D. Manuel Clemente, bispo do Porto, na primeira sessão de 2010 do Seminário «Religião, Cristianismo e Republicanismo». Promovida pelo Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, esta iniciativa integra-se no Programa Oficial das Comemorações do Centenário da República. Aos participantes no seminário, o bispo do Porto falou sobre a «A vitalidade católica no contexto da República». Nos anos seguintes à Implantação da República (5 de Outubro de 1910), a resistência do clero foi apoiada pelos cristãos. Reunidos em Santarém, a 10 de Julho de 1913, os bispos lançam um apelo aos católicos. O chamado «apelo de Santarém» alterou o panorama sócio religioso da sociedade portuguesa. “Defesa e afirmação da Igreja; catequização e restauração da sociedade portuguesa com o contributo da Igreja” foram as linhas mestras que marcaram o catolicismo português na primeira metade do século XX.A “radicalização de Afonso Costa (pasta da Justiça e Cultos) não afastou os católicos. Pelo contrário deu-lhes força” – realçou o historiador e bispo do Porto, na sessão realizada, dia 21 de Janeiro, na Universidade Católica. A Igreja defendia a separação do Estado, mas “não neste quadro”. O «corpo católico» “não tinha saudades”da monarquia constitucional e “não rejeitou o regime republicano”. Ainda estava bem presente o decreto de 2 de Janeiro de 1862, em que o padre “se apresentava a concurso” para exercer o seu múnus nas paróquias. “Nenhum bispo queria a legislação de 1862” – confidenciou D. Manuel Clemente. O problema é que Afonso Costa queria “somente uma República com republicanos”e “considerava que a religião tinha um papel negativo” na sociedade portuguesa. Neste contexto, os católicos portugueses levantaram a voz e contestaram “a facção mais radical dos republicanos” – sublinhou D. Manuel Clemente. Para a figura mais relevante da primeira república (Afonso Costa), o catolicismo era visto como um “resquício dos tempos obscuros”. As obras de Herculano e Antero são exemplo deste sentimento republicano. Para o bispo do Porto, a ideia de que a decadência de Portugal se devia primeiro aos jesuítas e depois ao clero “era anterior ao republicanismo”. Quando Afonso Costa afirma que acabaria com o catolicismo em duas gerações, “esta ideia tinha 150 anos” – refere. A primeira República é o culminar de um caminho feito ao longo dos anos. Como o pensamento republicano não concordava com a proposta religiosa, através de legislação (22 de Outubro de 1910) “é proibido o ensino da doutrina cristã nas escolas primárias”. No ano seguinte (22 de Janeiro) é extinto o culto na Universidade de Coimbra. Como afirmou D. Manuel Clemente, a primeira República pretendia a emancipação das ciências a elementos estranhos à razão”. Citando António Reis, o historiador afirma: “o laicismo dos republicanos sacrificou a neutralidade do Estado”. Os primeiros anos da República colocaram em sobressalto a hierarquia da Igreja. Vários bispos foram destituídos das suas dioceses. “D. António Barroso não cumpriu as ordens de Afonso Costa e foi destituído da diocese do Porto” – frisou. A ideia de uma República só para republicanos fez brotar nos católicos uma “consciência mais definida da opção religiosa”,“uma resistência na defesa dos valores” e “uma necessidade de formação dos crentes para a restauração do país”.
Pesquisa realizada pelo Professor Pedro Nunes
quarta-feira, 7 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
trabalhos de alunos de 6ºano
sexta-feira, 2 de julho de 2010
TRABALHOS REALIZADOS POR ALUNOS DO 6º ANO
domingo, 13 de junho de 2010
TRABALHOS REALIZADOS POR ALUNOS DO 6º ANO
A Portuguesa
terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Aula ao ar livre - Visita ao Mural alusivo à Implantação da República - Moita
sábado, 15 de maio de 2010
Participação do Agrupamento de Escolas EB2,3 José Afonso na Feira de Projectos Educativos
1-Logotipo do Agrupamento de Escolas José Afonso "engalanado"
com a Bandeira Nacional - Símbolo da República.
2- Pauta de " A Portuguesa" - Hino Nacional . Trabalho projectado e orientado pelo Professor Pedro Nunes e concretizado pelas alunas do CEF 1ºB.
3- Maqueta do Parque da República, numa alusão à História Local e ao simbolismo de todo o ideário republicano moitense.
BIOGRAFIAS DE PERSONALIDADES DA PRIMEIRA REPÚBLICA
E.B. 2,3 José Afonso (341812) - Alhos Vedros
Afonso Augusto da Costa nasceu a 6 de Março de 1871 em Santa Maria, no Concelho de Seia, filho do advogado Sebastião Fernandes da Costa e Ana Augusta Pereira da Costa.
Ainda durante a Monarquia, Afonso Costa afirmou-se umas das mais importantes figuras do Partido Republicano.
Distinguiu-se muito pelas suas ideias políticas, entrou no Parlamento nas eleições de 1900 e também com a proclamação da República em 1910, assumindo a pasta da Justiça do Governo Provisório.
Afonso Costa era corajoso e determinado, criou as condições básicas para um estado Laico.
Mais tarde foi afastado do poder pelo golpe de Sidónio Pais e não voltou para o governo.
Em oposição ao Estado Novo, exilou-se em Paris. Afonso Costa deixou a sua marca na Política Portuguesa. Morreu a 11 de Maio de 1937 em Paris.
MANUEL DE ARRIAGA
Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, nasceu em 1840, na cidade da Horta no Faial.
Ficou conhecido na história como o primeiro Presidente da República, após o 5 de Outubro de 1910. Manuel de Arriaga como era conhecido tinha seis irmãos e era filho de Sebastião e Maria Cristina. Sempre foi adepto da actividade política e por isso, teve vários problemas com o seu pai, tendo sido deserdado e teve de pagar os seus próprios estudo .
Manuel de Arriaga cedo teve de trabalhar, dando lições de inglês. Mais tarde, formou-se em advocacia na Universidade de Coimbra e fixou-se em Lisboa para exercer a sua profissão.
Adepto da causa republicana, defendeu-a através de escritos e de uma activa participação política, tendo em conta que fez parte do primeiro grupo de deputados eleitos em 1878.
O prestígio conquistado, as posições moderadas e o seu descomprometimento pessoal ao Governo provisório formado depois da Implantação da República levaram a que fosse eleito para chefe do novo regime
Adoptou uma postura conciliadora tentando unir as diferentes fracções republicanas, no entanto não o conseguindo, acabou por se envolver numa luta política com o Partido Democrático, que perdeu depois de ter nomeado para chefe de governo e de ter apoiado a acção governativa do General Pimenta de Castro. Com a queda do governo também caiu Manuel de Arriaga em 16 de Maio de 1915. Falece dois anos após ter renunciado à Presidência República.
Comemorações do Centenário da Implantação da República Pesquisa da aluna nº 24 Turma: A Ano: 6º
MIGUEL BOMBARDA
Miguel Bombarda estudou na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, onde viria a ser professor e foi mais tarde Director do Hospital de Rilhafoles, onde criou o Laboratório de Histologia em 1887. Como professor na Escola Médico-Cirúrgica deu um importante contributo para a reforma do estudos médicos.
Republicano convicto, foi um acérrimo anticlerical. Tornou-se membro do Partido Republicano Português em 1909, tendo sido eleito deputado em Agosto de 1910. Membro do Comité revolucionário que implantou a República em Portugal, em 5 de Outubro de 1910, e considerado o seu chefe civil.
Não chegou, contudo, a assistir à vitória dos republicanos por ter sido assassinado por um doente mental do Hospital de Rilhafoles em 3 de Outubro de 1910, poucas horas antes do início da revolta.
Comemorações do Centenário da Implantação da República Pesquisa da aluna nº 10 Turma: A Ano: 6º
TEÓFILO BRAGA
Joaquim Teófilo Fernandes de Braga nasceu em 24 de Fevereiro de 1843, Ponta Delgada e morreu em 28 de Janeiro de 1924. Foi político, escritor e ensaísta português. Estreou-se na literatura em 1859 com “folhas verdes”. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixou-se em Lisboa em 1872, onde ensinou literatura, no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia.
Era activista político português desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerceu vários cargos de destaque nas estruturas de Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 tornou-se membro efectivo de directório político conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas. A 28 de Agosto de 1910 foi eleito deputado por Lisboa e em Outubro do mesmo ano torna-se Presidente do Governo Provisório. Teófilo de Braga foi eleito pelo congresso, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra 1 voto de Duarte Leite Pereira da Silva e 3 votos em branco. Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumpriu o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado.
Comemorações do Centenário da Implantação da República Pesquisa do aluno José Marçal nº __12____ Turma: _A__ Ano: __6º___